Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial representa a posição de uma determinada empresa em um determinado momento. Ela possui dois grandes blocos: o Ativo, onde temos o caixa, investimentos, contas a receber, estoques e diversas outras contas que demonstra onde a empresa aplicou seus recursos, isto é, quais são os direitos que ela possui. O segundo grande bloco é o Passivo, onde demonstra as obrigações da empresa, que inclui contas a pagar, despesas provisionadas, dividas de curto e longo prazo, entre outras, retratando de onde vieram os recursos e quais são suas obrigações. O Passivo também é formado pelo Patrimônio Líquido, onde basta subtrairmos o Ativo do Passivo para obtermos este valor.
Ao contrário da Demonstração de Resultado de Exercício, o Balanço Patrimonial se refere apenas a uma determinada data, e não um ano ou período completo. O Balanço pode ser gerado em qualquer dia, retratando exatamente o que a empresa possui de direitos e obrigações naquele exato momento. Entretanto, as empresas emitem o balanço no final de cada trimestre fiscal, logo, deverá ser considerado os ativos e passivos que a empresa possui na data específica em que foi gerado. Além disso, é muito comum comparar balanços de períodos anteriores, a fim de enxergar qual foi a evolução da empresa.
Vamos descrever todas as contas do Ativo e do Passivo e detalhar cada uma delas. Mas para isso, vamos visualizar como é um balanço patrimonial, usando como exemplo a empresa União Química Farmacêutica Nacional S/A:
Ativo
Tudo o que a empresa possui, isto é, o dinheiro, os ativos imobilizados (cadeiras, mesas, carros, propriedades, etc), as patentes e todo o resto são registrados no Ativo. As contas descritas no Ativo possuem uma ordem de liquidez, onde as contas mais líquidas aparecem primeiro, e as menos líquidas por último. Por exemplo, o dinheiro que a empresa possui no banco e em fundos de investimentos de curto prazo, isto é, o caixa, é o ativo mais líquido de uma empresa, pois é muito fácil usar o dinheiro para fazer qualquer coisa. Já as máquinas e equipamentos são mais difíceis de transformar em dinheiro, pois você tem que vende-las, sendo que esse processo pode demorar algum tempo.
Por essa questão da liquidez, o Ativo é dividido em dois: em Ativo Circulante e Ativo Permanente. Logo, tudo o que pode ser transformado em dinheiro em um período curto de tempo (até 1 ano), é considerado no Ativo Circulante. Essa ordem é necessária, pois, caso as condições econômicas da empresa começar a se deteriorar, o ativo circulante será crucial para pagar os fornecedores, funcionários e tentar manter a saúde da empresa e quanto mais disponíveis ela tiver, mais conseguirá aguentar as dificuldades. Tudo o que não se encaixar no Ativo Circulante, isto é, o que não puderem ser convertidos em dinheiro no curto prazo entrará no grupo de Ativo Permanente, como por exemplo, o Ativo Imobilizado, Fundos de Investimentos de Longo Prazo, Ativos Intangíveis, etc.
Ativo Circulante
O Ativo Circulante, como já mencionado anteriormente, é tudo aquilo que pode ser transformado em dinheiro em um período curto de tempo (até 1 ano). Ele também é conhecido como “ativo de giro”, pois faz todo o ciclo da empresa: com o dinheiro em caixa, compra-se materiais ou estoques, que é vendido aos clientes que se torna contas a receber. Quando o dinheiro é recebido, volta para caixa, e assim o ciclo recomeça.
Disponibilidades
Como o próprio nome já diz, as disponibilidades são recursos da empresa que podem ser utilizados de imediato e sem restrições, como o dinheiro nos bancos, fundos com liquidez diária, etc. Entre as contas que entram em disponibilidades, estão o caixa, o banco conta movimento e aplicações de liquidez imediata.
Caixa
O caixa compreende o dinheiro existente da empresa na data de encerramento do balanço. Ele é o dinheiro mais líquido da empresa, representando dinheiro em espécie e cheques já recebidos de clientes para depositar no banco. Cheques pré-datados não podem ser considerados caixa de imediato, pois o dinheiro só vai entrar na data marcada no cheque.
Um caixa alto pode indicar duas coisas. A primeira é que essa empresa possui uma vantagem competitiva frente a seus concorrentes, e está gerando bastante caixa ultimamente. A segunda é que ela acabou de vender algum ativo ou negócio de alto valor, o que pode ser uma notícia ruim, indicando que ela teve que se desfazer de algum ativo disponível para poder gerar caixa. Para saber a diferença, basta comparar com Balanços em períodos anteriores (aproximadamente 7 anos).
A regra para saber se o caixa da empresa é saudável ou não, é analisar os ativos disponíveis. Se a empresa tiver acumulado ativos disponíveis ao longo do tempo, além de valores mobiliários negociáveis, aliado com pouca ou nenhuma dívida, a empresa gera mais caixa do que paga, sendo considerada uma empresa com uma saúde financeira boa, ou que, no mínimo, irá sobreviver a tempos turbulentos. Entretanto, se a empresa estiver precisando muito de caixa e ela tiver bastante dívida, provavelmente essa empresa encontra-se com a saúde debilitada.
Bancos conta movimento
Como o próprio nome já diz, o bancos conta movimento compreende os saldos bancários em conta corrente disponíveis para saque, aplicação financeira ou uso imediato pela empresa, na data de encerramento do Balanço. Caso a empresa utilize mais dinheiro do que possui nas contas bancárias, poderá ser caracterizado como empréstimo bancário (também conhecido como cheque especial), e deverá ser classificado no passivo circulante.
Aplicações de liquidez imediata
As aplicações de liquidez imediata são instrumentos que são facilmente convertidas em dinheiro. Elas podem ser aplicações como overnight, fundos de investimentos com liquidez diária, cdbs com liquidez diária, e qualquer aplicação que seja facilmente convertida em dinheiro. Os rendimentos dessas aplicações deverão ser calculados diariamente, onde esses ganhos deverão constar no balanço até a data de sua divulgação.
Contas a receber
Também pode aparecer com o nome de duplicatas a receber. Quando uma empresa vende seus produtos, mercadorias ou serviços, o pagamento feito pelo cliente poderá ser feito à vista ou parcelado. Qualquer conta a receber que tenha um prazo de 30 dias ou mais, se enquadram nas contas a receber. Quando as vendas aumentam, é muito comum das contas a receber também aumentar, pois mais clientes vão ficar devendo à empresa. Para aumentarem suas vendas, muitas vezes as empresas concedem prazos maiores para seus clientes, gerando maior crescimento do contas a receber.
As contas a receber poderão ser duplicatas, cheques à prazo ou qualquer outro tipo de título onde o pagamento seja feito posteriormente. O contas a receber informa muito pouco sobre a saúde financeira de uma empresa. Por exemplo, muitas vezes, a empresa pode ter somente um cliente. Se este único cliente quebrar ou deixar de comprar os produtos ou serviços dessa empresa, ela poderá ficar sem contas a receber e sem caixa também. Além disso, deverá ser analisado o percentual de atraso, por que ocorrem esses atrasos e se há alguma multa. Deverá ser analisado também o contas a receber de empresas do mesmo setor. Algumas empresas poderão oferecer melhores condições de pagamento, acarretando em aumento das vendas e consequentemente no contas a receber.
Provisão para devedores duvidosos
O provisão para devedores duvidosos é uma conta redutora do contas a receber. Quando uma empresa vende suas mercadorias à prazo, há de acontecer que alguns clientes possam não honrar seus compromissos de pagamentos, dando um eventual calote na empresa. Quando isso acontece, o valor que não foi pago entra na provisão para devedores duvidosos, onde a dívida poderá ser cobrada judicialmente, através de acordos ou com um simples contato com a empresa.
A provisão para devedores duvidosos não é dedutível na apuração do lucro tributável, logo, será necessário que ocorra efetivamente a perda, para aí sim ser incluso no provisão para devedores duvidosos. Entretanto, algumas empresas se utilizam dessa conta para estimar uma perda de alguns clientes, porém não há dedutibilidade fiscal. Essa informação é muito importante em determinadas empresas, como os bancos, por exemplo, que utilizam essa conta para provisionar perdas de clientes que não pagam suas obrigações.
Estoques
O estoque é formado pelos produtos da empresa que são armazenados para serem vendidos aos clientes. No estoque estão inclusos a matéria prima, que são os componentes a serem utilizados para a fabricação do produto, produtos em processo, isto é, os produtos que estão na linha de produção e os produtos acabados, que estão prontos para serem vendidos. No Balanço, o estoque refere-se apenas àquele dia específico do qual foi divulgado.
Há também o risco do estoque se tornar obsoleto, ou até mesmo perder a validade e se tornar inútil. Nesse caso, a empresa deverá encontrar maneiras para girar o estoque rapidamente. Há também empresas que possuem produtos que nunca se tornarão obsoletos. O estoque, assim como o lucro líquido, deverá sempre estar em constante crescimento. Isso indica que a empresa está encontrando maneiras de aumentar as vendas, onde deverá manter estoques para dar conta de todos os pedidos.
Aplicações de liquidez não imediata
As aplicações de liquidez não imediata são aquelas que ocorrerá durante o exercício social subsequente. Elas serão classificadas no ativo circulante se o vencimento for durante o exercício social subsequente à data de encerramento do balanço. Se tiverem um prazo de vencimento acima de um ano, serão classificados no realizável a longo prazo. Os exemplos mais comuns são os Certificados de Depósitos Bancários, Letras compromissadas, letras de Câmbio, etc.
Outros ativos que não possuam vencimento, como por exemplo, ouro ou ações, deverão ser classificados no Balanço com base no tempo em que a empresa pretende manter tal investimento. Esses ativos poderão receber também o nome de aplicações financeiras ou títulos e valores mobiliários. Caso haja desvalorização do ativo, será necessário reajustar no Balanço.
Adiantamento a fornecedores
Algumas empresas efetuam o pagamento de bens ou serviços que vão receber no futuro. É uma condição em que a empresa compromete recursos (caixa) para garantir o recebimento futuro daqueles bens ou serviços necessários para sua atividade operacional. Muitas vezes, esses adiantamentos podem vir com descontos. Apesar de não terem sido recebidos, estão pagos, logo, são ativos e devem entrar no ativo circulante no Balanço Patrimonial. Entram nessa classificação somente os adiantamentos de matéria prima, produtos, mercadorias e serviços que irão integrar a atividade operacional da empresa. Os adiantamentos de equipamentos deverão entrar no ativo permanente.
As despesas pagas antecipadamente oferecem pouca informação relevante sobre a natureza da companhia, e se ela possui alguma vantagem competitiva frente a seus concorrentes.
Outros valores a receber
É possível que a empresa possua outros valores a receber. Geralmente, os estoques e contas a receber são as contas mais representativas. Caso a empresa tenha outros valores a receber com um valor expressivo, geralmente mais de 10% do ativo circulante, deverá ser explicado o motivo de não ser classificado em outras contas e uma explicação sobre esses outros valores a receber.
Despesas do exercício seguinte
São despesas já pagas que se referem ao exercício seguinte. Por exemplo, se uma empresa paga adiantado um seguro de 1 ano que tenha sido contratado em julho, por exemplo, quando a empresa encerrar o balanço daquele ano, terá ainda o direito ao seguro por mais seis meses do exercício do ano que vem. A empresa deverá registrar o valor dessa despesa ainda não incorrida como despesa do exercício seguinte. As despesas desse tipo mais comum são os seguros, alugueis, assinaturas de revistas, serviços e outros, comissões e prêmios pagos antecipadamente, taxas de associação, dentre outros pagamentos.
Ativo circulante total
Todas as contas acima compõem o ativo circulante total. Se subtrairmos o ativo circulante do passivo circulante, é possível descobrir se a empresa poderá cumprir com suas obrigações de curto prazo. Entretanto, se dividirmos o ativo circulante pelo passivo circulante, teremos o coeficiente de liquidez, onde se ele for superior a 1 é considerado bom, e a empresa poderá honrar seus compromissos de curto prazo. Se for inferior a 1, acredita-se que a empresa terá dificuldades em cumprir suas obrigações de curto prazo.
Realizável a Longo Prazo
Todas as contas que forem classificadas no Ativo Circulante que tiverem prazo de realização após o término do exercício seguinte ao do balanço, isto é, mais de 1 ano, serão classificados no realizável a longo prazo. Além disso, também serão classificados no Realizável a Longo Prazo os direitos de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
As contas mais comuns a serem classificadas no Realizável a Longo Prazo são os valores a receber decorrentes da venda de algum ativo permanente, depósitos judiciais, que nada mais são do que valores depositados pela empresa por pendências judiciais, depósitos compulsórios, impostos a recuperar, incentivos fiscais, entre outros. Os empréstimos a coligadas ou controladas são de difícil recebimento, podendo ser inclusive transformado em participações acionárias. O valor dessas contas representado no Balanço deverá ser corrigido, devendo ser feitos as provisões para possíveis perdas.
Ativo Permanente
O Ativo Permanente, também conhecido como Ativo Imobilizado ou Ativo não circulante, é caracterizado como os investimentos feitos pela empresa com caráter permanente, como a aquisição de equipamentos para produção, compra de outras empresas, suas fábricas e imóveis, dentre outros ativos. Empresas que não possuem uma vantagem competitiva e precisa constantemente aprimorar suas instalações devido aos seus concorrentes, cria uma despesa constante, que muitas vezes é bastante significativa, que vai se acumulando no valor do ativo imobilizado. Os equipamentos, fábricas e imóveis possuem um alto custo de manutenção, além de sofrerem desgaste. Manter tudo funcionando pode requerer alto custo, o que destrói a saúde de uma empresa, a não ser que seu lucro seja muito alto. O Ativo Permanente é dividido em três categorias: Investimentos, Imobilizado e Diferido.
Investimentos
Os investimentos, aqui classificados no Balanço Patrimonial, são as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza não classificados no ativo circulante, e que não se destinem a manutenção da atividade da empresa. Os Investimentos são classificados em dois tipos: 1. Participações permanentes em outras sociedades e 2. Direitos não classificados no ativo circulante.
1. Participações permanentes em outras sociedades: corresponde aos investimentos da empresa em outras sociedades. Se a empresa adquire ações na Bolsa para negociar futuramente, ela deverá ser classificada no ativo circulante, e não no ativo imobilizado. Existem diversas razões para as empresas investirem em outras sociedades, como por exemplo, a diversificação das atividades, onde um banco começa a investir em outros segmentos, como metalurgia ou informática; verticalização, onde a empresa visa melhoras seus processos, como por exemplo, uma usina de açúcar investe na produção de cana de açúcar; suprimento de matéria prima, quando uma empresa investe na empresa de maior fornecimento; Outras razões, como uma fábrica criar lojas para vender seus produtos.
A participação em outras empresas poderá possuir as seguintes características: 1. Investimentos em coligadas e controladas, quando a empresa possui uma porcentagem de participação em outras empresas sem controla-la, como por exemplo 10% de participação. 2. Outras participações, quando ocorre a participação em outras empresas sem que haja coligação nem controle.
2. Direitos não classificados no ativo circulante: são todos aqueles direitos não classificáveis no ativo circulante nem no realizável no longo prazo. Como exemplo, podemos citar os bens não destináveis à venda e que também não são utilizadas na manutenção da atividade da empresa (obras de arte, por exemplo), e terrenos e imóveis que a empresa não venha utilizando em suas atividades, mas que mantenham por razões próprias, para expansão, por exemplo.
Imobilizado
O ativo imobilizado são os bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa. Ele é representado por bens tangíveis, sendo sua utilização nas atividades da empresa, que não estejam à venda, com uma vida útil superior a um ano e com uma certa relevância de valor. Esses ativos variam de empresa para empresa. Por exemplo, em uma empresa de aviação, seus maiores ativos são os próprios aviões. Em uma empresa de celulose e papel, seus maiores ativos são as reservas florestais e a fabrica.
Um ativo poderá ser classificado como estoque ou ativo, dependendo do seu ramo. Por exemplo, em uma concessionária, os carros fabricados não são ativos, e sim estoque. Os itens que fazem parte do ativo imobilizado são avaliados pelo custo de aquisição, mais os gastos necessários à colocação dos mesmos em condições de funcionamentos. Além disso, os ativos sofrem um desgaste, chamado de depreciação, amortização ou exaustão, conforme sua vida útil. Os itens mais comuns de aparecer no ativo imobilizado são:
Imóveis e terrenos – são todos os imóveis e terrenos adquiridos pela empresa e destinados a suas atividade. Se a intenção da empresa é vender esses imóveis ou terrenos, não deverá ser classificados como ativo imobilizado. O valor dos terrenos e imóveis engloba o preço pago ou o custo de construção, mais os gastos com registro, escritura, entre outros.
Máquinas e equipamentos: são todas as máquinas que são utilizadas na produção, e também são registrados pelo preço pago aos fornecedores mais os gastos com transporte, instalação, entre outros.
Equipamentos de informática: compreende toda a infraestrutura de TI da empresa, como computadores, impressoras, servidores, rede, etc, sendo todos utilizados nas mais diversas atividades da empresa.
Veículos: são todos os veículos utilizados na distribuição e entrega de mercadorias (caminhões, por exemplo), assim como os veículos pessoais, servindo às pessoas da própria empresa.
Móveis e instalações: são todos os móveis, utensílios e instalações, como mesas, cadeiras, armários, aparelho de ar condicionado, etc.
Imobilizações em andamento: nessa conta, são computados todos os gastos com obras em andamento, incluindo custos do terreno, projetos, materiais, impostos, administração e fiscalização de obras e todos os demais gastos. Se este imóvel estiver sendo construído para uma venda futura, não deverá ser classificado nessa conta.
Outros: dependendo do ramo da empresa, outros itens poderão aparecer, como por exemplo, reflorestamento, animais de serviço, marcas e patentes que são intangíveis, entre outras.
Depreciação, Amortização e Exaustão
A depreciação, amortização e exaustão são redutores do ativo imobilizado. Esses bens estão sujeitos a desgastes e deterioração, seja por um desgaste natural ou pela utilização por muitos anos de algum equipamento. Existe uma taxa de depreciação para cada tipo de equipamento. Conforme a legislação fiscal, temos as seguintes taxas de depreciação:
Tipo de imobilizado | Taxa de depreciação | vida útil estimada |
Prédio e construções | 4% | 25 anos |
Máquinas e equipamentos | 10% | 10 anos |
Veículos | 20% | 5 anos |
Móveis e utensílios | 10% | 10 anos |
Instalações em geral | 10% | 10 anos |
Ferramentas (alicates, martelo, etc) | 20% | 5 anos |
Microcomputadores | 20% | 5 anos |
Além disso, existem algumas formas para depreciar o equipamento. Se uma empresa adotar um critério, deverá mantê-lo até o fim da vida útil do bem, e se mudar, deverá explicar em nota explicativa o porque dessa mudança. Os principais métodos de depreciação são:
Método da linha reta: é o método mais utilizado, baseado em uma expectativa de vida útil do equipamento, estabelecido em percentual anual fixo. Se a vida útil esperada de uma determinado bem é de 10 ano, sua taxa de depreciação é de 10% ao ano.
Método de Matheson ou taxa constante: é aplicado uma taxa constante a um valor residual (custo menos depreciação acumulada) do equipamento. Esse método faz com que a depreciação seja maior nos primeiros anos de vida do bem.
Método de Cole ou soma dos dígitos: a taxa aplicada nesse método é uma fração cujo denominador é a soma dos dígitos sequenciais correspondentes aos anos de vida útil do bem. Por exemplo, se a vida útil de um caminhão for de 5 anos, o denominador será igual a 15 ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5). Depois, basta dividir os anos restantes do fim da vida útil do bem pelo denominador (5/15, 4/15, 3/15, 2/15, 1/15). A soma das divisões dos 5 anos será igual a 100%.
Método das unidades produzidas: esse método leva em consideração a capacidade estimada que um equipamento poderá produzir durante toda sua vida útil. Seu valor será uma divisão do número de unidades produzidas em um determinado período pelo número total de unidades a serem produzidas durante toda sua vida útil estimada.
Resumindo, podemos dizer que a depreciação corresponde à perda do valor dos objetos físicos decorrente de seu desgaste de uso ou natural, perdendo sua utilidade de uso. A amortização corresponde à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercícios de duração limitada. Já a exaustão refere-se à perda de valor decorrente de exploração, sendo estes recursos naturais, como por exemplo, uma jazida de minério ou um poço de petróleo.
Muitas vezes, as empresas fazem uma reavaliação dos itens do ativo imobilizado para expressar o efetivo valor dos respectivos bens. Essa reavaliação pode causar um aumento do valor do ativo imobilizado, gerando um lançamento a crédito no patrimônio líquido, em uma conta de ajuste patrimonial. Essa reavaliação muitas vezes é necessária, pois os valores podem estar muito defasados. Outras vezes, as empresas fazem essa reavaliação para melhorarem superficialmente seus balanços, melhorando artificialmente seu patrimônio líquido.
Intangível
Trata-se de uma parte do ativo permanente que compreende os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da empresa. Esses ativos podem ser marcas e patentes, direitos autorais, marcas registradas, franquias, entre outras.
Diferido
O ativo diferido é composto de aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação de resultados de mais de um exercício social. Os recursos serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrente, devendo ser registrada a perda de capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortiza-los.
São exemplos de ativos diferidos: construção e implementação de projetos, pesquisas e desenvolvimento, implementação de projeto de sistemas, etc. Nesse caso, as despesas já foram incorridas, e irão contribuir para a formação de resultados futuros. Os ativos diferidos possuem uma péssima liquidez, isto é, não tem potencial de realização direta de seus valores. Existem dois grupos de ativos diferidos:
Gastos pré-operacionais: onde há despesas incorridas e novos projetos, principalmente em empresas novas, de modo que os gastos incorridos representam uma espécie de preparação para operar no futuro. A ampliação de uma prédio não deve ser classificado como ativo diferido, pois ele faz é da construção e deve ser classificado como ativo imobilizado.
Outros ativos diferidos: são todos os outros gastos, como por exemplo, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou projetos de sistemas, sendo sempre importante que esses projetos estema ligados aos resultados futuros da empresa.
Ativo total
Juntando o ativo circulante e o ativo imobilizado, temos o ativo total. O ativo total corresponde ao Passivo total mais o Patrimônio Líquido. O valor do ativo total é importante para medir se uma empresa é eficiente na utilização de seus ativos. Para isso, existe um coeficiente de retorno sobre o ativo, bastando dividir o lucro líquido da empresa pelo ativo total.
Passivo
O passivo aparece na outra ponta do Balanço Patrimonial, representado pelas fontes de recursos utilizadas pela empresa, podendo esses recursos ser de terceiros (dívidas) ou dos sócios (dinheiro próprio), por meio de aporte de capital ou do próprio lucro gerado pela empresa. O passivo é dividido em quatro partes: passivo circulante, exigível a longo prazo, resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido.
Passivo Circulante
O passivo circulante compreende as obrigações vencíveis no exercício social seguinte, isto é, são as dívidas e obrigações que a empresa tem a saldar e que vencerão no prazo de até um ano. As principais contas que entram no passivo circulante são:
Fornecedores
Essa conta representa as compras a prazo efetuadas pela empresa. Elas são as mercadorias, matéria-prima, componentes utilizados na produção e outros materiais que fazem parte da atividade da empresa. Geralmente quando uma empresa efetua uma compra de mercadoria ou qualquer outro produto, o fornecedor emite uma fatura. Essa fatura, se representar um período de pagamento menor do que um ano, encaixa-se na conta de fornecedores. Esses fornecedores poderão ser nacionais ou estrangeiros. Eventuais adiantamentos efetuados a fornecedores por conta de entrega de mercadoria dever sem classificados no ativo circulante.
Salários e encargos sociais
Nessa conta, como o próprio nome já diz, enquadra-se todos os salários pagos aos funcionários, assim como todos os encargos provenientes da folha de pagamento, como o INSS e o FGTS, por exemplo. Se o salário for pago no começo do mês, esta despesa deverá ser contabilizada dentro do período. Já os encargos sociais são recolhidos no período seguinte. Outras despesas que a empresa não tenha que pagar durante o mês, como por exemplo, o 13º salário que é pago somente no final do mês, deverá ser provisionado no balanço. Se a empresa não provisionar essas despesas durante os meses do ano, terá uma despesa muito grande no final do ano, impactando os valores do passivo e consequentemente do balanço patrimonial, afetando o endividamento e a liquidez da empresa.
Impostos e taxas
Nessa conta, incluem-se todos os tributos a recolher. Dentre eles, cabe desatacar: ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que incide sobre as vendas da empresa; IPI – Imposto sobre produtos industrializados, incidente sobre as vendas da empresa que estejam sujeitos a este tributo; ISS – Imposto sobre serviços, incidente sobre a receita de prestação de serviços; PIS – Programa de integração social, incidente sobre o faturamento da empresa, destinado a formação de um fundo para os trabalhadores; IRRF – Imposto de renda retido na fonte, incidente sobre o lucro; Cofins – Contribuição para o financiamento da seguridade social, incidente sobre o faturamento e instituído para financiar a seguridade social.
Instituições financeiras
Nessa conta, estão classificados todos os empréstimos obtidos pela empresa nos bancos em geral. Esses empréstimos podem ser em moeda nacional ou internacional. Geralmente, é muito comum a empresa divulgar as principais informações sobre sua dívida, como por exemplo, as taxas e prazos tomados, quais as instituições credoras, o motivo de tal empréstimo (capital de giro, pré-pagamento de exportação, expansão, etc), dentre outras informações.
Se os empréstimos tiverem um prazo superior a um ano, serão classificados no exigível a longo prazo. À medida que se aproxima o vencimento, as parcelas que vencem nos próximos 12 meses são transferidas para o passivo circulante e apresentadas no balanço juntamente com as demais obrigações que a empresa tem para com as instituições financeiras.
Este é um dos itens mais importantes de um balanço patrimonial. Tomar dinheiro emprestado no curto prazo significa que a empresa terá que quitar suas dívidas também no curto prazo, o que poderá ser feito tomando mais empréstimos para pagar as dívidas antigas, isto é, rolar a dívida. O problema de rolar uma dívida é a empresa não tomar conta do tamanho da dívida, e ir acumulando um passivo circulante muito grande, com taxas altas, onde uma hora não será mais capaz de honrar com suas obrigações. Outro problema ao se tomar empréstimos é quando a empresa toma muito dinheiro emprestado no longo prazo e não tem mais limite para empréstimos de curto prazo com a instituição financeira, podendo deixar seu caixa baixo durante algum tempo.
Debêntures a curto prazo
Muitas vezes, uma empresa, para captar recursos para financiar suas atividades, decide emitir uma debênture. Uma debênture nada mais é do que um título emitido pela empresa com a finalidade de captar recursos de longo prazo, pagando uma taxa de juros e, algumas vezes, possibilitando ao debenturista de converter seu título em ações da empresa. Embora a debênture seja um título de longo prazo, à medida que o vencimento do título se torna igual ou inferior a um ano, seus valores devem ser transferidos para o passivo circulante.
Outros
Todas as outras obrigações que não são classificadas nas contas anteriores e que não são expressivas (representando menos de 10% do passivo circulante), que não justificam abrir mais contas no balanço, são classificadas como outros.
Ativo circulante total
O ativo circulante total pode nos dizer muito sobre a empresa. Por exemplo, se dividirmos o ativo circulante total pelo passivo circulante total, podemos chegar ao coeficiente de liquidez, onde quanto maior a liquidez, mais a disponibilidade da empresa e maior a sua capacidade de pagar os passivos circulantes no momento do vencimento de suas obrigações. Um coeficiente de liquidez acima de 1 é considerado bom, e se for abaixo de 1 é considerado ruim, onde a empresa terá dificuldades para cumprir com suas obrigações de curto prazo. Entretanto, há exceções, onde algumas empresas possuem um coeficiente de liquidez menor do que 1 e geram um caixa enorme, tendo tranquilidade total para honrar com todas as suas obrigações.
Exigível a longo prazo
Nessa conta, são classificadas todas as obrigações de longo prazo, isto é, que superem 1 ano. Empresas que possuem pouca ou quase nenhuma dívida, possuem uma vantagem competitiva de longo prazo. Muitas vezes, tomar uma dívida pode ser bom para financiar as atividades da empresa ou para sair de algum problema passageiro. Entretanto, empresas que possuem muita dívida de longo prazo, e que ainda por cima vencem em um mesmo ano, podem assustar os acionistas. Além disso, se ela começar a captar muito empréstimo e se atolar em dívidas, mesmo que sejam de longo prazo, é um sinal de que a empresa esteja passando por dificuldades, tendo altas chances de ter problemas no fluxo de caixa e consequentemente causando uma possível falência.
Financiamentos
Os financiamentos de longo prazo são empréstimos tomados pela empresa junto a alguma instituição para financiar seus projetos e bens do ativo imobilizado. Muitas empresas tomam dinheiro emprestado do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – para financiar a compra de máquinas e equipamentos, expansão de fábricas, dentre outros. Existem centenas de modalidades da qual o BNDES pode efetuar empréstimos para uma empresa, como por exemplo, o FINAME, destinado a financiar projetos de expansão das empresas.
Debêntures de longo prazo
Possuem as mesmas características das debêntures de curto prazo, com a diferença que o vencimento nessa conta se dá após 1 ano. Conforme o tempo vai diminuindo, chegando a menos de 1 ano, essa debênture deverá passar para o ativo circulante.
Tributos
Os tributos, muitas vezes chamado de imposto de renda diferido, representam os impostos devidos, mas que ainda não foram pagos, sendo postergados para exercícios futuros. Os impostos podem ser qualquer um, como por exemplo, o INSS, ISS, IRRF, etc. Essa conta informa muito pouco sobre uma eventual vantagem competitiva da empresa. Entretanto, algumas empresas podem ter um valor altíssimo no imposto diferido, podendo ter que pagar esses impostos em algum momento, fazendo com que seu caixa diminuía, trazendo riscos financeiros para a companhia.
Outros
Outras obrigações de longo prazo poderão aparecer no balanço, onde essas obrigações não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como por exemplo, adiantamento de sócios para um futuro aumento de capital.
Resultado de exercícios futuros
Poderão aparecer também receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas correspondentes a tais receitas. Esses resultados representam um recebimento antecipado, sem ser um adiantamento e sem ser exigibilidades, pois não estão sujeitos à devolução. Dentre os vários exemplos, podemos citar um recebimento de aluguel adiantado ou um recebimento de uma comissão por uma instituição financeira, relativa a algum empréstimo. Os custos e despesas dessas receitas deverão ser contabilizados, a fim de serem deduzidas das receitas e fornecerem o resultado de exercícios futuros.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido representa a parte da empresa que pertence aos sócios e proprietários. Ele faz parte do passivo decorrente do princípio contábil da entidade, isto é, é uma obrigação da empresa perante seus proprietários. O patrimônio líquido trata-se de todo o dinheiro quer os proprietários e sócios investiram inicialmente acrescido do que ganharam depois e deixaram na companhia para que ela continuasse funcionando. As contas que formam o patrimônio líquido são:
Capital Social
O capital social de uma empresa é representado por ações, no caso das sociedades anônimas ou por quotas, no caso de uma sociedade por quota de responsabilidade limitada. Dessa forma, os acionistas ou sócios subscrevem uma determinada quantidade de ações ou quotas e as integralizam. Na subscrição, os acionistas ou sócios assumem o compromisso perante a própria empresa de participar de seu capital social, adquirindo determinada quantidade de ações ou quotas.
Conforme uma empresa realiza suas atividades durante sua vida, poderá haver aumento de capital, através da venda de novas ações ao público, a fim levantar dinheiro, ou uma redução de capital, quando a empresa passa por um processo de cisão, por exemplo. Todo aumento ou redução de capital ocorre mediante alteração no estatuto ou contrato social.
Capital a Integralizar
O capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram subscritas pelos acionistas da empresa e que ainda não foram integralizadas, isto é, o capital a integralizar nada mais é do que uma conta redutora do capital subscrito.
Reservas de Capital
As reservas de capital funcionam como um reforço ao capital social. Elas podem ser: (1) ágio na emissão de ações, sendo a diferença entre o valor patrimonial das ações e o preço pago pelos acionistas; (2) alienação de partes beneficiárias, que nada mais são do que títulos negociáveis, porém sem valor nominal e estranhos ao capital, os quais conferirão a seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia; (3) alienação de bônus de subscrição, que podem ser emitidas pelas companhias, dentro do limite de capital autorizado no estatuto, conferindo a seus titulares o direito de subscrever ações do capital social; (4) prêmio recebido na emissão de debêntures, correspondendo ao valor pago a mais pelo debenturista em relação ao valor nominal da debênture; (5) doação de bens, que pode ser em dinheiro ou bens, onde deverão ser contabilizados por seus valores de mercado; (6) subvenções recebidas pelas empresas, isto é, um tipo de ajuda oferecida ao governo, como por exemplo, incentivos fiscais; (7) correção monetária do capital realizado, que só poderá ser feita enquanto não estiver capitalizada, onde essa correção será utilizada para aumento de capital.
Reservas de Lucro
A reserva de lucro, como o próprio nome já diz, são as reservas acumuladas do lucro da companhia. Dentre eles, cabe destacar: (1) reserva legal, que é o lucro da companhia em um determinado exercício, onde 5% são aplicados para a constituição da reserva legal, que não poderá exceder 20% do capital social da empresa. Essa reserva poderá ser utilizada somente para compensação de prejuízo e para aumento de capital social; (2) reservas estatutárias, onde o estatuto da companhia poderá criar reservas, desde que seja indicada sua finalidade, como por exemplo, planos de expansão ou pagamento de dividendos, e estabeleça o percentual de lucro que será destinado a sua constituição e fixe um limite para tais reservas; (3) reservas para contingências, que são constituídas com a finalidade de compensar em exercícios futuros a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável e cujo valor possa ser estimado; (4) reservas de lucros a realizar, onde sua principal finalidade é evitar a distribuição de dividendos relativos aos lucros não realizados financeiramente.
Ajustes de avaliação patrimonial / reservas de reavaliação
As reservas de reavaliação são constituídas como decorrência da reavaliação dos bens que fazem parte do ativo permanente. Em outras palavras, são ajustes processados em seus valores como decorrência de laudos de avaliações elaborados por especialistas, ocorrendo normalmente quando a empresa julga que determinado ativo imobilizado está subavaliado. Dentre as razões para se fazer uma reavaliação no valor dos bens, está a ausência de atualização monetária do ativo ou a utilização de índices que não reflitam mais a perda do poder aquisitivo da moeda, ou quando há uma valorização de um bem que foi superior ao valor contábil, ou um ativo que esteja bem conservado e após muitos anos de depreciação, seu valor residual seja igual a zero.
Lucros ou prejuízos acumulados
Os lucros ou prejuízos acumulados são os valores que restaram do lucro da empresa após a constituição de reservas, distribuição de dividendos e pagamentos das participações estatutárias no lucro. O lucro líquido de uma empresa poderá ser distribuído na forma de dividendos ou poderá ser retiro para manter o crescimento do negócio. Quando isso acontece, esse valor é lançado como lucro acumulado. Ele é considerado um dos números mais importantes no balanço, onde se uma companhia não está fazendo adições ao lucro acumulado, significa que o seu patrimônio líquido não está crescendo. Para sabermos se uma empresa tem uma vantagem competitiva durável, basta olharmos para a taxa de crescimento acumulado.
Os lucros acumulados nem sempre vem do aumento das vendas ou dos preços dos produtos vendidos. Muitas vezes, ele poderá vir da aquisição de outras empresas. Se o lucro líquido não for distribuído como dividendo, será adicionado como lucro acumulado, e quanto mais lucro a empresa retiver, mais rápido crescerá seu lucro acumulado, aumentando assim a taxa de crescimento do lucro futuro.
Existe um índice financeiro que mede o retorno sobre o patrimônio líquido, capaz de demonstrar a eficiência da equipe de gestão da companhia em alocar o dinheiro dos acionistas. Se somarmos o lucro líquido com o patrimônio líquido, teremos o retorno sobre o patrimônio líquido. Empresas que possuem um retorno sobre o patrimônio líquido acima da média significa que ela está usando bem o lucro que está sendo retido, além de possuir uma vantagem competitiva perante outras empresas.
Resumo
Podemos resumir o balanço patrimonial seguindo o modelo abaixo: